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1.
Rev. bras. hematol. hemoter ; 29(4): 369-372, out.-dez. 2007. tab
Article in English | LILACS | ID: lil-476777

ABSTRACT

Alloimmunisation following red cell transfusion is a complication in patients with chronic diseases requiring multiple transfusions. The aim of this study was to determine the frequency of alloimmunisation, to identify involved alloantibodies, to establish risk factors and to quantify the alloimmunisation risk in patients with acute disorders who received red cell transfusion at the Instituto Dr. José Frota from January 1999 to January 2001. Of the 5,690 recipients who received 16,547 units of red blood cells, 4,025 were men and 1,665 were women. Recipients with previous alloimmunisation or with time of hospital stay less than one week were excluded (n = 501). Red cell alloantibodies were detected in 120 recipients (2.1 percent): 60 men (1.49 percent) and 60 women (3.60 percent). Alloimmunisation was 2.4 fold more frequent in women and 93.33 percent of the women were pregnant prevously. The average number of units transfused in the alloimmunised recipients was 4.68: 4.97 units in men and 4.40 units in women. In non-alloimmunised recipients the average was 2.87 units and the risk of alloimmunisation was 0.83 percent: 0.59 percent in men and 1.44 percent in women. The most frequent allo-antibodies were: anti-E (18.25 percent) and anti-D (16.06 percent) from a total of 137 allo-antibodies detected. The median time for detection of allo-antibodies was 20.88 days. The risk of alloimmunisation detected was high considering the average number of units transfused. The age of recipients and the longer life expectancy increase the probability of further transfusion requirements in this group. Our findings point out the necessity of modifications in the current medical transfusion support indication, including in patients with acute disorders in order to prevent alloimmunisation.


A aloimunização eritrocitária após transfusão de concentrado de hemácias é uma complicação em pacientes com doenças crônicas que necessitam de transfusões de repetição. Esse estudo objetivou determinar a freqüência de aloimunização, identificar os aloanticorpos, estabelecer os fatores de risco envolvidos e quantificar o risco de aloimunização em pacientes com condições clínicas agudas, submetidos à transfusão de concentrados de hemácias no Instituto Doutor José Frota, utilizando a técnica de gel centrifugação. Foram analisados 5.690 receptores transfundidos com 16.547 concentrados de hemácias, sendo 4.025 do sexo masculino e 1.665 do sexo feminino. Foram excluídos 501 receptores com aloimunização prévia ou tempo de permanência hospitalar inferior a uma semana. Em 120 receptores (2,1 por cento) foram detectados aloanticorpos eritrocitários, sendo 60 do sexo masculino (1,49 por cento) e 60 do sexo feminino (3,60 por cento). A aloimunização foi 2,4 vezes mais freqüente no sexo feminino, sendo que 93,33 por cento das mulheres tinham história de gestação prévia. A média transfusional nos receptores aloimunizados foi de 4,68 bolsas, sendo 4,97 bolsas nos homens e 4,40 bolsas nas as mulheres. Nos pacientes não aloimunizados a média transfusional foi de 2,87 bolsas. O risco de aloimunização foi de 0,83 por cento, sendo 0,59 no sexo masculino e 1,44 por cento no sexo feminino. Os aloanticorpos detectados com maior freqüência foram anti-E (18,25 por cento) e anti-D (16,06 por cento) de um total de 137 aloanticorpos. O tempo médio de detecção dos aloanticorpos foi de 20,88 dias. O risco de aloimunização observado foi elevado para a média transfusional de receptores. A média de idade dos pacientes e o aumento da expectativa de vida aumentam a possibilidade de que transfusões posteriores sejam necessárias, sinalizando a necessidade de modificar o atual suporte hemoterápico a esses pacientes.


Subject(s)
Erythrocyte Transfusion , Cells , Emergencies , Emergency Medical Services , Erythrocytes , Isoantibodies , Antibodies
2.
Rev. bras. hematol. hemoter ; 26(4): 263-267, out.-dez. 2004. ilus, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-398130

ABSTRACT

As síndromes mielodisplásicas (SMD) são doenças hematológicas clonais com apresentação heterogênea que resultam em insuficiência medular progressiva e evolução para leucemia aguda. A anemia é um achado comum na apresentação. Nos pacientes idosos, a anemia não é atribuída ao processo normal de senescência, portanto, uma etiologia pode ser identificada na maioria dos casos. A presença de citopenias associadas a alterações displásticas medulares podem também ser devidas a condições não clonais secundárias e reversíveis. Alterações citogenéticas são observadas numa proporção de pacientes portadores de SMD contribuindo para o diagnóstico diferencial e prognóstico. A avaliação laboratorial para demonstração de clonalidade não está rotineiramente disponível. O diagnóstico de SMD é, portanto, um diagnóstico de exclusão, por vezes firmado após um período mínimo de seguimento. Considerando a teoria de múltiplas etapas proposta para a patogênese, os pacientes considerados de baixo grau, com alterações displásticas mínimas, podem apresentar dificuldade no diagnóstico. A deficiência de vitamina B12 e/ou folato, a exposição recente a metais pesados, terapia citotóxica ou fatores de crescimento devem ser considerados fatores de exclusão absolutos. O etilismo, doenças inflamatórias crônicas, auto-imunes, insuficiência hepática ou renal, disfunções hormonais e infecções virais, incluindo SIDA, devem ser descartados ou interpretados com cautela. Algumas doenças da célula-tronco pluripotencial devem também ser consideradas no diagnóstico diferencial. A exclusão de hemoglobinúria paroxística noturna e anemia aplástica pode ser difícil em casos de SMD hipocelular. Em resumo, a presença de alterações displásticas, por si, não estabelece o diagnóstico de SMD e um protocolo de exclusão deve ser rotineiramente realizado.


Myelodysplastic syndromes are clonal hematological diseaseswith heterogeneous clinical and laboratorial presentations, whichresult in progressive bone marrow failure and evolve to acuteleukemia. Anemia is a common symptom. In elderly patients, it isnot attributed to the normal aging process and the cause isidentified in most cases. The presence of cytopenias associatedwith bone marrow dysplastic disorders may also be due to secondary and reversible non clonal disorders. Cytogeneticabnormalities found in a proportion of patients withmyelodysplastic syndromes may be helpful in the differentialdiagnosis and to evaluate the prognosis. Ancillary laboratorytests to show clonality are not usually available. The diagnosis ofmyelodysplastic syndromes is, therefore, made by exclusion,sometimes helped by the passage of time. Considering theproposed multistep myelodysplastic syndrome pathogenesis,patients at the lowest grade, presenting minimal dysplasticfeatures may be difficult to diagnose. Vitamin B12 and/or folatedeficiency, recent exposure to heavy metals and recent cytotoxicor growth factor therapy should be considered absolute exclusionfactors precluding the definite diagnosis. Alcohol use, chronicinflammatory states, auto-immune disorders, chronic liver orkidney diseases, hormonal disorders and viral infectionsincluding HIV must be ruled out or interpreted with caution.Some diseases of the pluripotential stem cells must also bedistinguished from myelodysplastic syndromes. Exclusion ofparoxysmal nocturnal hemoglobinuria and aplastic anemia maybe difficult in the less common hypocellular myelodysplasticsyndromes. Dysplastic abnormalities of the bone marrow,therefore, do not in themselves establish a diagnosis ofmyelodysplasia and a protocol of exclusion should be carried out.


Subject(s)
Animals , Anemia , Diagnosis, Differential , Myelodysplastic Syndromes , Pancytopenia , Prognosis
3.
J. bras. patol. med. lab ; 40(1): 33-36, jan.-fev. 2004. ilus, tab
Article in English | LILACS | ID: lil-357922

ABSTRACT

Os autores apresentam um caso raro e bem caracterizado de linfoma composto no baço e linfonodos. A ocorrência simultânea de um linfoma de Hodgkin e um linfoma não-Hodgkin foi demonstrada em um homem de 66 anos admitido com anemia, hepatosplenomegalia e múltiplos linfonodos abdominais. O estudo morfológico do baço e linfonodo do hilo esplênico mostrou infiltração por duas neoplasias distintas. O fígado estava envolvido por linfoma não-Hodgkin e o linfonodo peripancreático mostrava um linfoma de Hodgkin. As células de Reed-Sternberg (RS) expressaram CD 15 e CD 30, enquanto as células do linfoma não-Hodgkin apresentaram os aspectos imunoistoquímicos clássicos do linfoma folicular. Na literatura médica, este é o quinto caso descrito de envolvimento do baço por linfoma composto. A incidência, aspectos clínicos e imunoistoquímicos desta rara associação são discutidos.


Subject(s)
Humans , Male , Aged , Lymphoma, Non-Hodgkin/diagnosis , Lymphoma, Non-Hodgkin/pathology , Lymph Nodes , Lymphoma, Follicular , Splenic Neoplasms/diagnosis
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